quarta-feira, 10 de setembro de 2014

CInzento

Só o não já não basta nem à negação
Porque o não é uma palavra só sofrendo de solidão
São precisas algumas serpentes torres e monumentos para compor um sim
Porque no sim se brinca ao fim
E enfim nada pode ser só contrário
Tudo tem que ser status quo balançado entre o não gordo e o sim magro
Porém alto, com boas curvas e mistério de inconclusão
A revolução tem que levar os dois
Para que possa sair um talvez
E isto mudar rápido
Talvez é mudar de vez

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Foge


O poder da mudança das cabeças
Nasce com a fuga do passado.
Tradições enlatadas em conservas
São o perigo para a destruição da evolução.
Foge, pula, corre e salta
Nega o sim porque sim
A humanidade na humanida só volta
Se a racionalidade server para fugir.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

O problema da Conquista

Conquistámos meio mundo
Juntos zelando pelos nossos aliados
Juntos desarmados
Pela vitória da palavra
Juntos atraiçoados
Metemos o lobo de  novo na toca
A matar cordeiros
Como santos padroeiros
Na nossa terra sagrada
Agora acabada
Como nós também atraiçoada

A fuga da costa

Corro todos penhascos na costa
À procura de algo para encontrar
Sem sinais nas paredes para me guiar
Sigo o cantar dos pássaros a voar.

Cego pelo sentimento de admiração
E preso nos raios do dia a nascer,
O medo do regresso ao hábito
Atrasa-me a pensar o plano a desenvolver.

As escadas com que me deparar
Vão me forçar a decidir
Se o melhor é continuar a viajar
Ou se fico a provar o teu olhar.